sexta-feira, 10 de junho de 2011

Bibliografia para Língua Estrangeira Moderna - Inglês

1. BARCELOS, A.M.F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada. v. 7. n. 2. 2007. p. 109-38. (Opção de acesso: http://www.letras.ufmg.br/rbla/2007_2/05-Ana-Maria-Barcelos.pdf.)
2. BRAIT, Beth (org). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.
3. CELANI, M. A. A. (org.). Professores e formadores em mudança: relato de um processo de reflexão e transformação da prática.
Campinas, Mercado de Letras, 2003.
4. COPE, B.; KALANTZIS, M.. Multiliteracies: literacy learning and the design of social futures. London: Routledge, 2000.
5. GEE, J. P. Situated Language and Learning: a critique of traditional schooling. London, Routdlege, 2004.
6. GRADDOL, D. English Next. UK: British Council, 2006. Acesso online: http://www.britishcouncil.org/learning-researchenglishnext.htm
7. KERN, R. Literacy and language teaching. Oxford: Oxford
University Press, 2000.
8. LUKE, A.; Freebody, P.. Shaping the Social Practices of Reading. In S. MUSPRATT, A. LUKE ; P. FREEBODY (eds) Constructing Critical Literacies. Cresshill, NJ: Hampton Press, 1997.
9. McCRUM, R. et all. The Story of English. 3. Ed. UK, Penguin, 2003.
10. NUNAN, D. Task based language teaching. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
11. PENNYCOOK, A. Global Englishes and Transcultural Flows, Routlege, 2007.
12. RICHARDS, J. C. & RENANDYA, W. A. Methodology in language teaching: an anthology of current practice. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
13. SMITH, Frank. Compreendendo a leitura. Porto Alegre: Artmed, 2003.
14. SWAN, M.. Practical English Usage. Oxford: Oxford University Press, 2005.
15. UR, Penny. A course in language teaching. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.
Documentos para Língua Estrangeira Moderna - Inglês1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_LEM_COMP_red_md_20_03.pdf
Consulado Geral do Japão em São Paulo
8 de junho de 2011

Bolsas de Estudo MEXT : Curso de nível superior no Japão
O Ministério da Educação, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão oferece bolsas de estudo integrais em nível superior para brasileiros cursarem Graduação, Escola Técnica Superior ou Curso Profissionalizante naquele país a partir do mês de abril de 2012.
Os candidatos devem ter concluído ou ter previsão de conclusão do ensino médio no corrente ano, ter menos de 21 anos de idade, domínio da língua inglesa e/ou japonesa, interesse pelo Japão e sua cultura e interesse em continuar os estudos superiores naquele país. 
As inscrições para as referidas bolsas estarão abertas no período de 01º a 30 de junho.
Maiores informações acerca dessas oportunidades, detalhes sobre requisitos e documentos básicos para inscrição podem ser acessados no site do Consulado Geral do Japão em São Paulo.

Atenciosamente,

Miki Minasse
Assessora Cultural

Consulado Geral do Japão em São Paulo
Av. Paulista, 854, 1o andar, Bela Vista, São Paulo, 01310-913
telefone: 11-3254-0100  r.353
http://mail.uol.com.br/compose?to=cgjcultural3@arcstar.com.br
http://www.sp.br.emb-japan.go.jp/

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Deseja estudar no Japão?
acesse: http://www.sp.br.emb-japan.go.jp/pt/cultura/bolsa1.htm

Próxima seleção para 2012:
Maio  : Pesquisa (Pós-Graduação)
Junho: Graduação, Escola Técnica Superior e Curso Profissionalizante
 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Uma dica de site:

Um site muito interessante! Vale a pena conferir!
http://www.thefreedictionary.com/
Não mate seu Leão.

APRENDA A AMAR O SEU LEÃO                    
Em vez de matar um leão por dia, aprenda a amar o seu.
Pierre Schurmann.
 
Outro dia fui almoçar com um amigo, hoje chegando perto de seus 70 anos. Gosto disso.
Depois de uma almoço longo, no qual falamos bem pouco de negócios mas muito sobre a vida, ele me perguntou sobre meus negócios.
Contei um pouco do que estava fazendo e, meio sem querer, disse a ele:
"Pois é. Empresário, hoje, tem de matar um leão por dia".
Sua resposta, rápida e afiada, foi:
"Não mate seu leão. Você deveria mesmo era cuidar dele".
Fiquei surpreso com a resposta e ele provavelmente deve ter notado minha surpresa, pois me disse:
"Deixe-me contar-lhe uma história que quero compartilhar com você".
Segue mais ou menos o que consegui lembrar da conversa:
"Existe um ditado popular antigo dizendo que temos de ‘matar um leão por dia’.
E por muitos anos, eu acreditei nisso, e acordava todos os dias querendo encontrar o tal leão.
A vida foi passando e muitas vezes me vi repetindo essa frase.
Quando cheguei aos 50 anos, meus negócios já tinham crescido e precisava trabalhar um pouco menos, mas sempre me lembrava do tal leão.
Afinal, quem não se preocupa quando tem de matar um deles por dia?
Pois bem. Cheguei aos meus 60 e decidi que era hora de meus filhos começarem a tocar a firma.
Mas qual não foi minha surpresa ao ver que nenhum dos três estava preparado!
A cada desafio que enfrentavam, parecia que iam desmoronar emocionalmente.
Para minha tristeza, tive de voltar à frente dos negócios, até conseguir contratar o Paulo, que hoje é nosso diretor geral.
Este ‘fracasso’ me fez pensar muito. O que fiz de errado no meu plano de sucessão?
Hoje, do alto dos meus quase 70 anos, eu tenho uma suspeita:a culpa foi do leão’.”
Novamente, eu fiz cara de surpreso. O que o leão tinha a ver com a história?
Ele, olhando para o horizonte, como que tentando buscar um passado distante, me disse:
"É, pode ser que a culpa não seja cem por cento do leão, mas fica mais fácil justificar dessa forma.
Porque, desde quando meus filhos eram pequenos, dei tudo para eles. Uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em empresas de amigos.
Mas, ao dar tudo a eles, esqueci de dar um leão para cada, que era o mais importante.
Meu jovem, aprendi que somos o resultado de nossos desafios.
A capacidade de luta que há em você, precisa de adversidades para revelar-se.

Com grandes desafios, nos tornamos grandes. Com pequenos desafios, nos tornamos pequenos.
Aprendi que, quanto mais bravo o leão, mais gratos temos de ser.
Por isso, aprendi a não só respeitar o leão, mas a admirá-lo e a gostar dele.
A metáfora é importante, mas errônea: não devemos matar um leão por dia, mas sim cuidar do nosso.
Porque o dia em que o leão, em nossas vidas morre, começamos a morrer junto com ele..."
Depois daquele dia, decidi aprender a amar o meu leão. E o que eram desafios se tornaram oportunidades  para crescer e ser mais forte nesta ‘selva’ em que vivemos.
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O Desenvolvimento Profissional e a Sala de Aula: Reflexão Sobre Novos Caminhos

http://cogeae.pucsp.br/cogeae/curso/70

Programa de Formação Continua de Professores de Língua Inglesa

DOE DE 1 DE JUNHO DE 2011
Comunicado
A Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, em função de parceria com a Associação Cultura Inglesa São Paulo, comunica a abertura de novas turmas do Programa de Formação Continua de Professores de Língua Inglesa, para os seguintes cursos:
(1) Programa de Língua Inglesa, realizado pela Associação Cultura Inglesa São Paulo e
(2) aperfeiçoamento online “Teachers’ Links”, realizado pela Pontifícia Univer sidade Católica de São Paulo.
1- Inscrições
1.1. No período de 13/06 a 17-06-2011, os candidatos deverão agendar o teste de proficiência na Língua Inglesa, conforme instruções do Item 5 deste Comuni cado.
1.2 O agendamento do teste é de responsabilidade do professor.
2 - Pré-requisitos
2.1. Todos os candidatos devem ser professores habilitados em Língua Inglesa, efetivos ou temporários, que estejam obrigatoriamente ministrando aulas dessa disciplina na Rede Pública Estadual, ou professores efetivos em Língua Inglesa designados para funções relacionadas à formação continuada.
3- Cursos oferecidos
3.1. Língua Inglesa
Os dias e horários variam de acordo com a disponibilidade de cada filial:
Filial Guarulhos:
Segundas e quartas das 9h30min às 11h10min. e das 10h00 às 11h40min.
Terças e quintas das 9h30min às 11h10min.
Terças das 8h00 às 11h40min
Quintas das 8h00 às 11h40min
Filial Saúde:
Terças e quintas das 8h às 09h40min. e das 10h às
11h40min.
Filial Santana:
Segundas e quartas das 9h30min. às 11h10min.
Filial Tatuapé:
Terças e quintas das 10h às 11h40min.
OBS.: Não oferecemos todas as opções de dias/horários para cada Módulo. É preciso conferir a disponibilidade dos módulos oferecidos em cada filial.
3.2. Teachers’ Links
No segundo semestre de 2011 será oferecido o módulo Desenvolvimento da Autonomia e a sala de aula: reflexão sobre planejamento e materiais de ensino (90 h) em modalidade totalmente a distância, via Internet. Mais informações poderão ser obtidas na página dos cursos online da PUCSP/Cogeae:            http://cogeae.pucsp.br/online.php3.3.
4- Local dos cursos
4.1. Língua Inglesa:
Cultura Inglesa da Unidade Saúde (próximo à estação Saúde do Metrô)
Cultura Inglesa da Unidade Santana (próximo à estação Santana do Metrô)
Cultura Inglesa da Unidade Tatuapé (próximo à estação Carrão do Metrô) e
Cultura Inglesa da Unidade Guarulhos.
OBS.: Nem todos os módulos serão oferecidos nas quatro filiais.
5- Teste de Classificação para os cursos de Língua Inglesa para todos os candidatos novos
5.1. Haverá um teste para o curso de Língua Inglesa que tem por objetivo verificar o nível de conhecimento na Língua Inglesa. O teste é realizado por meio de questões de múltipla escolha e de entrevista oral, em inglês, além de uma produção de texto em Língua Inglesa e em Língua Portuguesa, visto que5.2. Data, horários e locais da realização do teste:
Dia: quinta-feira, 30/06/2011
Horários: às 9h, às 11h ou às 14h (até 40 candidatos por período).
Locais: Filiais da Cultura Inglesa da Saúde, Santana, Tatuapé e Guarulhos. Os endereços e telefones constam no item 10 deste documento.
6- Período de inscrição para o teste de classificação O candidato deverá fazer sua inscrição para o teste por telefone, na filial em que deseje frequentar o curso, no período de 13/06 a 17/06, das 8h30 às 17h, já indicando o horário em que deseja realizar o teste.
7- Documentação para o teste
No dia do teste, o candidato deverá apresentar:
7.1. Cópia do Diploma da Licenciatura em Língua Inglesa ou Histórico Escolar
7.2. Declaração do Diretor da Unidade Escolar da Rede Estadual confirmando
que o candidato está atualmente ministrando aulas de Língua Inglesa na escola.
7.3. Cópia do último holerite.
Obs.: Os documentos não serão retidos nesta ocasião.
8- Resultado e matrícula
O candidato deverá verificar o resultado de sua classificação no dia 01/07/ 2011, sexta-feira, das 8h30 às 17h, pessoalmente na filial da Cultura Inglesa em que fez o teste e efetuar sua matrícula, conforme especificado abaixo:
8.1. Na Cultura Inglesa:
Módulos I, III e V- dia 04/07/2011, segunda-feira, das 8h30 às 12h
Módulos II, IV e VI - dia 05/07/2011, terça-feira, das 8h30 às 12h
Uma vez que as vagas são limitadas para ambos os cursos, essas serão preenchidas de acordo com o número disponível para o curso/nível e por ordem de chegada.
8.1.2 Documentação para a matrícula na Cultura Inglesa:
Para efetuar a matrícula, o candidato deverá entregar, pessoalmente, a docu mentação mencionada no item 7. Desta vez, a documentação ficará retida.
8.2 Inscrições para o curso Teachers’ Links na PUC COGEAE.
Para informar-se sobre datas, regras de inscrição e documentação necessária para o curso Teachers’ Links, acesse a página dos cursos online da PUCSP/COGEAE: http//cogeae.pucsp.br/online.php
9- Datas de início das aulas
9.1. Na Cultura Inglesa:
Segundas/Quartas: dia: 03/08-2011; Terças/Quintas: 04/08-2011
10- Endereços e Telefones: Cultura Inglesa Saúde: Rua Paracatu, 53
Fone: (11)5583-2239.
Cultura Inglesa Santana: Rua Duarte de Azevedo, 550 - Fone: (11) 2976-8699.
Cultura Inglesa Tatuapé: Rua Emílio Mallet, 1248 - Fone: (11) 2093-8386.
Cultura Inglesa Guarulhos:
Rua Brasília Castanho de Oliveira, 260 - Fone: (11) 2461-1032
As vagas são limitadas.                                                                                                                                                                                           quarta-feira, 1º de junho de 2011 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 121 (102) – 29                                                                                                                                                                          

E POR FALAR EM REVISTA NOVA ESCOLA...

Saiu uma matéria interessante sobre o ensino de língua inglesa na edição deste mês:

Língua estrangeira deve ir além do ensino para inglês ver


A formação deficiente de professores em faculdades sem qualidade que se proliferam pelo país e a escassez de programas de Educação continuada bem organizados são apenas dois dos desafios enfrentados no ensino de Língua Estrangeira. Outra questão, somada a essas, torna o cenário ainda mais desafiador: a ausência de uma política clara - em nível nacional -, o que leva a disciplina a uma posição secundária dentro do currículo. Na avaliação da professora Antonieta Celani, fundadora, em 1970, do Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada - o primeiro do gênero no Brasil - e atual coordenadora do Programa de Formação Contínua do Professor de Inglês da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, existe uma descrença geral no meio educacional em relação à área.
Para ela, no entanto, a situação tende a se reverter com o fim da crença de muitos educadores na existência do que costumam chamar de "o melhor método". "Já baseamos as aulas em gramática e em tradução, por exemplo, mas hoje sabemos que cabe ao professor analisar a turma para atuar bem", afirma. Nesta entrevista, a pesquisadora explica por que acredita que a busca por receitas só mudará com a formação reflexiva - a capacitação que prepara cada docente para avaliar a realidade em que atua e aplicar princípios de ensino e aprendizagem que funcionem para o grupo de estudantes que tem em cada sala de aula.
O que mudou nas aulas de Língua Estrangeira no Brasil desde que o primeiro curso de pós-graduação na área foi criado, em 1970?
ANTONIETA CELANI Antes, o foco estava no ensino de línguas em si. Hoje, o conceito de linguística aplicada, guarda-chuva do curso que ajudei a criar, é muito mais amplo. Naquele tempo, a preocupação era o que e como ensinar. Hoje há outras perguntas: para que crianças e jovens precisam do Inglês? Por que ele é necessário no currículo?
Por quais concepções de ensino da disciplina o país já passou?
ANTONIETA Primeiro, tivemos aquela baseada em gramática e tradução. Depois, caminhamos para o método audiolingual, embasado na repetição oral e com orientação behaviorista. Daí em diante, apareceram iniciativas soltas: método funcional (conteúdo determinado por funções, como pedir desculpas e cumprimentar), método situacional (conteúdo pautado por eventos como "no aeroporto", "na loja" etc.). Todos, no fundo, se tratavam de audiolinguais disfarçados, já que a condução em sala também se dava pela repetição. Mais tarde, surgiu a abordagem comunicativa, por meio da qual não se pode usar a primeira língua, só a estrangeira. Essa foi a grande revolução do fim do século 19.
Não houve a influência do sociointeracionismo?
ANTONIETA Sim, as ideias do psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) vieram paralelamente, focadas na questão do desenvolvimento e do ensino e da aprendizagem como um processo único. Nesse contexto, são usadas formas de mediação - pelo professor, pelo colega ou pelo próprio material didático - para levar o outro a aprender.
E atualmente, como estamos?
ANTONIETA Hoje, atuamos em uma era que os especialistas chamam de pós-método. Falamos em princípios e em diferentes possibilidades de implementá-los. De certo modo, para a questão da formação docente, isso complica a situacão, já que é muito mais fácil pegar uma receita e aplicá-la. Agora, dependemos da análise do professor em relação ao que fazer diante da realidade em que estão inseridos seus alunos.
O que cabe a ele, afinal?
ANTONIETA Ele precisa dominar o contexto por meio de princípios básicos de ensino e aprendizagem que independem de metodologia. Existem alguns nos quais o professor acredita e aos quais é fiel. Se ele aposta na mediação, por exemplo, não vai exigir que a garotada repita milhares de vezes uma palavra.
Não é possível falar, portanto, em um modelo que seja mais eficaz.
ANTONIETA Exatamente. Não existe um método perfeito, até porque a eficácia depende do objetivo da pessoa ao aprender um idioma. A saída agora é entender por quê, para quê, como e o que ensinar - nessa exata ordem. A primeira resposta pode ser: porque a língua confere uma formação global ao indivíduo. Para quê? Até o 9º ano, ainda não há uma certeza. Então, a formação deve ser básica para permitir direcionamentos específicos posteriores. O como vai depender dos objetivos. Só então é possível definir os conteúdos a ensinar.
É importante que esses conteúdos estejam relacionados às práticas sociais de leitura e escrita?
ANTONIETA Sim. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Estrangeira, lançados em 1998, do qual sou coautora, recomendamos a ênfase em leitura e escrita, considerando as situações do contexto brasileiro. Fomos massacrados. Diziam que a proposta era elitista, pois excluía a possibilidade de acesso do estudante ao desenvolvimento das quatro habilidades - ler, falar, escrever e compreender. Mas como, sem preparo, o professor pode desenvolver a habilidade de fala com 50 crianças por classe em duas horas semanais? Agora, justamente as práticas de leitura e escrita aparecem como uma necessidade social.
Como levar esses dois conteúdos para a sala de aula?
ANTONIETA Ligando aquilo que acontece em classe com objetos de uso da Língua Estrangeira que existem fora do ambiente escolar. Vale trabalhar com textos de jornal (disponíveis inclusive na internet), rótulos de produtos, a estampa de uma camiseta ou letras de música. Dessa forma, o professor encontra um link com os jovens.
Com o desenvolvimento de novas mídias e tecnologias, como a internet e a TV a cabo, mudam os conteúdos e a maneira de lecionar Inglês?
ANTONIETA Com certeza. Existem, aliás, iniciativas muito interessantes nesse sentido, como a chamada You've Got Mail. Por meio desse programa, os professores promovem a troca de e-mails entre alunos brasileiros e de outros países. O computador é um recurso que deve ser usado para fazer tarefas que despertem o interesse dos estudantes. Usar essas novas tecnologias é outro meio de estabelecer um relação com a realidade.
Muitas escolas brasileiras ainda focam apenas a gramática e a decoreba. Como mudar isso?
ANTONIETA É preciso valorizar o segundo idioma, entender qual a importância de aprendê-lo para a Educação do indivíduo - o que permite a ele entender o outro e as diferenças e estar inserido no contexto mundial atual. E também, é claro, dando formação inicial e continuada para os professores. Eles apenas repetem o que aprendem.
Quais os problemas da formação docente nessa área?
ANTONIETA Primeiro, há a questão da licenciatura dupla em Português e Inglês, por exemplo. Com o repertório proporcionado pela Educação Básica, não há como dar conta das duas em tão pouco tempo. Além disso, hoje se proliferam faculdades que não têm corpo docente adequado nem desenvolvem pesquisa e dão cursos baseados na gramática. O ideal é que a graduação ofereça a prática e o uso da língua, de várias maneiras, além de formação reflexiva e não receitas.
Como os professores recém-formados chegam à escola?
ANTONIETA Eles se sentem perdidos, já que a própria instituição muitas vezes desvaloriza a disciplina. Alguns se perguntam por que estão ensinando aquilo. Eles não têm noção da capacidade de inclusão que o idioma tem.
O que é essencial numa boa aula?
ANTONIETA A conversação. O único momento real de comunicação se dá com ordens: abram seus livros. Em sala, continua-se falando em português e isso acontece pela falta de naturalidade com o idioma. O medo de a turma não entender não é desculpa. Senão vira um círculo vicioso. É possível usar os dois idiomas, pelo menos, ou traduzir na primeira vez que empregar determinados termos.
Que outras habilidades e conhecimentos o professor deve ter?
ANTONIETA Além de ser capaz de falar na língua que leciona em sala, ele precisa escrever de maneira simples e correta sintaticamente, ler um artigo e entender falantes nativos - que não devem ser encarados como modelo, nem em relação à pronúncia. Mesmo porque essa ideia está superada hoje pela falta de fronteiras proporcionada pelo avanço da tecnologia e por causa da expansão do inglês. Afinal, quem é o falante, nesse caso, uma vez que os não-nativos superam absolutamente os que o têm como primeira língua? O princípio é se comunicar de forma correta e compreensível.
O que a formação continuada pode oferecer ao docente da área?
ANTONIETA Ele precisa estar preparado para se enxergar e atuar como um pesquisador da própria prática. A reflexão proporciona isso a ele. Um dos grandes problemas do professor é a solidão. Muitas vezes, ele não tem colegas com quem trocar experiências na escola. Por isso, é importante estar sempre alerta para oportunidades em centros de recursos e usar a internet para pesquisar e travar contato com o idioma.
Qual o currículo do programa de Educação continuada para professores de IngIês do qual a senhora participa?
ANTONIETA No programa para formação gratuita de professores da PUC, em parceria com a Cultura Inglesa, os educadores primeiro têm aulas de aperfeiçoamento linguístico. Terminada essa etapa, eles fazem um curso de extensão chamado Reflexão Sobre a Ação, durante o qual gravam suas aulas e analisam o que funcionou ou não. Além de estudarem os aspectos didáticos (a organização do sistema fonológico do inglês, a relação com textos etc.), refletem sobre questões da prática em sala de aula. Depois, eles preparam unidades didáticas e testam esse material nas escolas em que trabalham porque a intenção é multiplicar a formação pelas escolas.
Como a rede pública encara o ensino de um segundo idioma?
ANTONIETA Como uma das últimas preocupações. Não há meios para que ele avance porque não existe uma política nacional para a disciplina. Isso é resultado da exclusão da Língua Estrangeira do núcleo comum na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1961. Na época, ela passou a ser tratada como atividade. Depois, a LDB de 1996 menciona "uma Língua Estrangeira". A escolha é da escola. Independentemente disso, um decreto do governo, de 2005, estabeleceu a obrigatoriedade de a escola se oferecer o Espanhol, apesar de ele ser optativo para os alunos. Só que na prática não acontece nada. Mesmo porque ainda não existem professores suficientes para preencher essas vagas.
Que resultados os estudantes colheriam se as aulas de um segundo idioma fossem priorizadas?
ANTONIETA Eles passariam a entender as diferenças e a conviver melhor com elas. Aprende-se isso por meio do contato com outras culturas. No aspecto social, temos as questões do acesso ao mercado de trabalho e da inclusão e da participação do sujeito no mundo. Hoje, quem não tem um nível de inglês que permita entrar nessa grande roda está excluído. Bom ou ruim, esse é um fato.

COLEÇÃO ITAÚ DE LIVROS INFANTIS

Bom dia, queridos!
Recebi hoje meu exemplar de junho/julho da Revista Nova Escola e junto dele veio uma coleção de livros infantis relacionado ao projeto Ler faz crescer.
Quem quiser receber os livros clique aqui: http://www.lerfazcrescer.com.br/#/home
É um projeto muito interessante da Fundação Itaú Social.
Beijocas!
Pat

terça-feira, 7 de junho de 2011


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
Esplanada dos Ministérios - Bloco L – 5º andar
70047-901 – Brasília/DF

Assunto: Última semana para indicação/inscrição nos cursos de formação
continuada (2°/2011) disponíveis por meio da Plataforma Freire.

Senhora Secretária/ Senhor Secretário de Educação,

O Ministério da Educação prorrogou o prazo para inscrição nos cursos de formação
continuada (2°/2011). Agora o novo prazo final para indicação dos professores pelas
escolas para cursos de
Assim, as escolas poderão continuar a indicar professores para estes cursos até 23:59
desta sexta-feira. Os professores, por sua vez, terão até domingo, dia
confirmar ou não a indicação feita pelo diretor de sua escola.

Informamos também que o período de inscrição para os cursos de especialização mudou
para
escola para cursos de aperfeiçoamento ou de extensão não poderão se pré-inscrever em
cursos de especialização, mesmo que não confirmem interesse em realizar o curso de
extensão e aperfeiçoamento para o qual foi indicado.

Reforçamos o pedido para que os Secretários de Educação que ainda não confirmaram
os diretores das escolas de sua rede de ensino realizem este atividade da forma mais
rápida possível. Somente depois da confirmação dos diretores das escolas pelos
Secretários é que estes poderão realizar a indicação dos professores para os cursos de
extensão e aperfeiçoamento.

Portanto, o novo cronograma para inscrição nos cursos ofertados via Plataforma Freire é:
1. Para
extensão e aperfeiçoamento na Plataforma Freire é 10/06/2011.12/06/2011, para13/06/2011 até 19/06/2011. Reafirmamos também que os professores indicados pelacursos de aperfeiçoamento ou de extensão:
Desde 11/05/2011:
Secretário de Educação) para
o nome dos diretores das escolas da sua rede de ensino. Essa confirmação / alteração é
condição indispensável para a etapa seguinte;
Secretarias de Educação devem acessar a Plataforma Freire (perfilconfirmar ou alterar, na lista que se encontra no sistema,
Entre 16/05/2011 e
Freire pelas Secretarias de Educação, as escolas, por meio dos seus diretores, deverão
acessar a Plataforma Freire (perfil escola) e indicar professores da sua unidade para
cursos de extensão e aperfeiçoamento. Cada professor somente poderá ser indicado para
um curso e as indicações devem levar em conta as necessidades da escola;
10/06/2011: Após terem seus nomes confirmados na Plataforma
Entre 23/05/2011 e
professor) para confirmar seu interesse em realizar o curso para o qual foram indicados
pelos diretores das escolas. Indicações que não forem confirmadas pelos professores não
terão seguimento para a etapa seguinte;
12/06/2011: Professores devem acessar a Plataforma Freire (perfil
Entre 20/06/2011 e 30/06/2011
Freire para validar ou indeferir as indicações dos professores para os cursos de extensão
e aperfeiçoamento. Essa etapa também é indispensável para a finalização do
procedimento de inscrição;
3. Para
: Secretarias de Educação devem acessar a Plataformacursos de especialização:
Entre 13/06/2011 e 19/06/2011
especialização.
: Pré-inscrição dos professores nos cursos de
Entre 20/06/2011 e 30/06/2011
de especialização por parte das Secretarias de Educação. Essa etapa é indispensável
para a finalização do procedimento de inscrição.
4. Também voltamos a reafirmar as seguintes regras:
a) Considerando que o público-alvo das ações de formação continuada do Ministério da
Educação são aqueles professores que estão em sala de aula, somente poderão ter seus
nomes indicados ou pré-inscritos aqueles professores que tenham sido registrados como
professores
professores que estavam, por qualquer razão, afastados da sala de aula nas datas de
referência do Censo Escolar desses anos deverão aguardar nova oportunidade para
acessar aos cursos da Plataforma Freire.
b) Professor que já tenha se pré-inscrito em curso de formação inicial não poderá ter seu
nome indicado para cursos de aperfeiçoamento e extensão e não poderá se pré-inscrever
em curso de especialização;
c) O diretor de escola poderá, enquanto o professor não confirmar o interesse em
participar no curso para qual for indicado, cancelar e refazer indicações para os
professores de sua escola.
d) Professor que tenha sido indicado pela escola para cursos de aperfeiçoamento ou de
extensão não poderá se pré-inscrever em cursos de especialização, mesmo que não
confirme interesse em realizar o curso de extensão e aperfeiçoamento para o qual foi
indicado.
e) O sistema Plataforma Freire não limitará o número de validação de indicações de
professores (cursos de aperfeiçoamento e extensão) ou o número de validação de préinscrições
(cursos de especialização). Contudo, solicita-se que a validação leve em
consideração a capacidade da Secretaria de Educação em apoiar ao professor que
realizará cursos de formação continuada. Assim, professores que tiverem seus nomes
validados pelas Secretarias de Educação devem ter asseguradas condições de realizar
o curso. Essa medida visa evitar posteriores desistências dos cursos.
5. Por fim, informa-se que a adesão dos Estados, Distrito Federal e Municípios aos
programas Pró-Letramento e Gestar II deve ser realizada, oportunamente, por meio do
Plano de Ações Articuladas. Esta Secretaria de Educação Básica conta com a parceria
das Secretarias de Educação para a promoção das políticas de formação continuada de
professores e fica à disposição para esclarecimentos adicionais.
6. Dúvidas poderão ser encaminhadas por meio do telefone 0800 616161, opção 7, ou por
meio do “Fale Conosco” no site

Brasília, 06 de junho de 2011.
: Validação das pré-inscrições dos professores nos cursosem exercício no Censo Escolar 2009 ou no Censo Escolar 2010. Aqueleshttp://freire.mec.gov.br/index-static.
Secretaria de Educação Básica
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Buenos dias!

Actividades!!!
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:DPop9K1c3pcJ:www.educacion.es/exterior/br/es/publicaciones/public_recursos08.pdf+actividades+ludicas+con+diccionario+ana+l%C3%B3pez+ram%C3%ADrez&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESh5xPmK7VPW6uD1cLeLtEaGBAIa7Y18ttjIJQhmFwuMrSdi7XQ_2rHtpYWPaOpwGStmMDBp3LzNGsXFn2hfOEvD31ZZZZ4N7ELG7QEWrtzYwFJ7MJq4VjJQaXSyqYmOAzWf-5WI&sig=AHIEtbSluqzb23lniv04U6sbimCqdo4Isg&pli=1

Buenos dias!

Para los colegas que han pedido la 'Proposta Curricular de Espanhol', por favor clic aqui:
http://pt.scribd.com/doc/51672792/Proposta-Curricular-Espanhol-Em1
Besos
Patrícia Helena