Pesquisando e refletindo sobre os desafios docentes na busca pelos letramentos digitais deparei-me com uma coleção disponibilizada pela Telefônica chamada Coleção Educarede Internet na Escola disponível em www.educarede.org.br e selecionei um trecho da entrevista concedida por Marcelo E. K. Buzato, “mestre em Lingüística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), consultor na área de Ensino a Distância e autor de material didático eletrônico para o ensino de línguas via Internet.”
EducaRede: Grande parte dos professores da rede pública ainda tem pouca familiaridade com o computador. Freqüentemente eles demonstram resistência em aprender. Como solucionar esse problema? Como tornar o uso do computador atraente para o professorado?
Marcelo Buzato: Primeiro é preciso acabar com essa bobagem de que o computador vai substituir o professor. Eu sou daqueles que acham que se um professor pudesse ser substituído por um computador, ele mereceria que isso acontecesse (risos). Isso é bobagem. É necessário que o professor sinta que o computador é uma forma de ele se valorizar como profissional, como cidadão. No fundo, estamos falando de pessoas que, apesar de letradas para o contexto social tradicional, são semiletradas, como a maioria de nós, nos termos do que definimos como letramento digital. Como professores, eles estão numa posição privilegiada para se integrar a essas novas práticas, pois a base do letramento digital, que é o letramento alfabético, pode muito bem servir como ferramenta para avançar a passos mais largos do que seus alunos. Agora, tem de ter disposição e acesso a computadores e a pares mais competentes, senão fica muito difícil.
Entrevista completa disponível em http://www.educarede.org.br/educa/img_conteudo/volume_II_web_24a28.pdf
Viviane
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