sexta-feira, 28 de maio de 2010

Se tiver de falar inglês, no enrolation, please

Leia uma matéria do Jornal de Barretos, publicada em 27/05/2010, enviada pelo PCOP Marcelo:


Você está participando de uma seleção para uma vaga. Sua bagagem cultural é boa, a experiência também, mas a tal entrevista em inglês deixa você suando frio. Como se preparar para não fazer feio?

O primeiro passo é ser sincero consigo mesmo: qual é o nível do seu inglês? Se você apenas lê nesse idioma, conhece palavras soltas e frases simples mas não consegue conversar, não adianta tentar enrolar. Em uma matéria que fiz há um ano, conversei com as principais consultorias de RH do país para saber as principais mentiras contadas em currículos e entrevistas. A mais frequente é justamente o domínio línguas estrangeiras.

Mas se você conhece o idioma razoavelmente e só está inseguro, alguns cuidados ajudam a evitar trapalhadas. A professora de inglês Ana Virgínia Kesselring, que há 15 anos prepara profissionais para entrevistas, aconselha a montar um roteiro de entrevista em inglês. “As entrevistas de admissão, especialmente as que seguem o padrão americano, costumam se dividir nos seguintes tópicos: perguntas gerais, educação, qualificações e planos para o futuro”, diz.

Virgínia recomenda que o candidato se pergunte, em inglês, questões que possam ser feitas na entrevista, e responda em inglês. É importante fazer o exercício em voz alta e, se possível, pedir auxílio a alguém com mais conhecimento. Atenção: não se deve decorar a resposta. Quem tenta decorar falas tende a assimilá-las menos e corre o risco de sofrer um branco por nervosismo.

Algumas respostas que você deve ter prontas são:

- Qual é a sua formação acadêmica?

- Em quais lugares você já trabalhou?

- Quais funções e tarefas já realizou?

- O que você acrescentaria à empresa?

- O que você sabe sobre a empresa em que deseja trabalhar?

A Virgínia diz que os erros mais frequente são as conjugações de verbo e os conectores, as palavras que ligam uma oração à outra. Para diminuir o risco de erros, o recomendado é fazer frases curtas, com no máximo duas orações. Virgínia também recomenda falar pausadamente e não se importar com o sotaque. Alguns errinhos podem sair, mas o que vai realmente determinar a avaliação é a clareza de pensamento e a capacidade de se fazer entendido.

Para isso, é melhor ser breve nas respostas. Uma resposta objetiva mostra ordenação das ideias e reduz as chances de um tropeço verbal.

Have a good interview!

Fonte: http://www.jornaldebarretos.com.br/novo/2010/05/7885

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