quinta-feira, 7 de outubro de 2010

REDEFOR

Hi, folks!
Estou aqui lendo os textos da especialização e me deparei com trecho que não posso deixar de reproduzir aqui. Mandem-me comentários. Bjoka!

"Os professores que tiveram contato direto com crianças desprivilegiadas não podem negar que a grande maioria dos estudantes jamais usará a língua inglesa para objetivos imediatos de viagem ao exterior,por exemplo, ou mesmo para leitura de outras disciplinas na Universidade. Mas permanece um fato crucial: através da ascensão social, ALGUMAS dessas crianças podem vir a ter acesso a tais privilégios. Conseguiremos prever quais alunos atingirão esse ponto e quais deixarão de alcançá-lo? Teremos o direito de fazer de antemão uma escolha baseada em fatos totalmente imprevisíveis? Diante da resposta obviamente negativa há dois pontos importantes a considerar: ensinar línguas estrangeiras a uma criança carente pode contribuir para torná-la menos carente. Por outro lado, a decisão contrária equivale a dizer-lhe que deverá continuar carente, e que não merece outro destino."
OLIVEIRA, Ideologia e ensino de línguas e literaturas estrangeira, 1996, p. 44

Nenhum comentário:

Postar um comentário